A carência clinica de Zinco, foi descrita por Passad e cols em 1.961, quando as dietas com baixa disponibilidade de zinco foram associadas ao nanismo nutricional dos adolescents do meio Oeste dos EUA.
O Zinco acumula-se, principalmente, nas coroides oculares, nos ossos e dentes, pele e fâneros, mas armazena-se também no fígado e no tecido muscular.
Importante para:
Crescimento;
Ossos;
Diminuir a Oxidação;
Formação do Colágeno;
Imunidade;
Cabelos e Unhas.
A necessidade do Zinco para a absorção e na atividade das vitaminas, especialmente da vitamina A e das vitaminas do complexo B. A proteina que transporta a vitamina A, armazenada no fígado, para os olhos e para os outros tecidos, por exemplo, é dependente de Zinco.
A insuficiência maternal de Zinco na Gravidez está associada a diversas intercorrências Gestacionais como: baixo peso ao nascer, o parto prematuro e outras complicações perinatais.
Os principais sinais e sintomas da carencia explícita do Zinco são o retardo ou a interrupção do crescimento e do desenvolvimento infantis, o atraso ou ausência de maturação sexual na adolescência, eupções cutâneas, diarréia crônica e intense, comprometimento do Sistema imunitario, atraso da cicatrização de feridas, anorexia, diminuição do paladar e do olfato, cegueira noturna, ceratite, e alterações comportamentais.
A carencia moderada de Zinco também é observada em pacientes diabéticos. Apresentam uma maior excreção urinária de Zinco nos portadores de Diabetes Melito, o que contriu para uma deficiência marginal deste elemento.
O Zinco atua também no processo cicatricial, participa da incorporação da cistina e da conversão de Glicina e da prolina em colágeno.
Fontes de Zinco:
- Crustáceos;
- Carne de boi;
- Nozes, amendôas;
- Semente de abóbora e de girasol;
- Legumes.
O Zinco dos alimentos de origem vegetal, como os cereais de origem integral, tem um aproveitamento muito menor pelo organism porque o ácido fítico, presente nestes alimentos, inhibe a sua absorção, diminuendo a biodisponibilidade. Os pães de farinhas refinadas são pobres em Zinco, mesmo fermentados, porque o zinco foi removido no processo industrial de refine.
O Zinco pode interagir com algumas drogas. Os antibióticos, especialmente as quinolonas e as tetraciclinas, tem a sua absorção diminuidas pelo Zinco. As drogas anticonvulsivantes, principalmente o valproato de sódio, podem precipitar a carencia de zinco. Para previnir estas interações, o Zinco deve ser ingerido com, pelo menos, 2 hs de diferença entre a sua dose e a dose dos remédios. O uso crônico de diuréticos, como é comum, também aumenta a excreção urinária de zinco, podendo prejudicar sua eficiência.
O Zinco tem-se mostrado um elemento seguro para a prescrição medica. O acompanhamento medico é importante porque o consumo excessivo e prolongado de Zinco pode levar a deficiência de Cobre e Molibdênio. Acúmulo de zinco resulta do consumo de alimentos ácidos, de bebidas enlatadas em recipientes com revestimento de zinco (galvanizadas) ou, em certas indústrias, da inalação de vapores de óxido de zinco. Excesso de zinco causa náuseas, vômitos e diarreia. A inalação de vapores de óxido de zinco pode causar respiração rápida, sudorese, febre e um gosto metálico na boca, uma doença chamada febre do fumo metálico. O consumo excessivo e prolongado de zinco pode ainda reduzir a absorção de cobre, provocar anemia e afetar o sistema imunológico.