Descoberta por William Cumming Rose em 1930, a treonina foi o último dos vinte aminoácidos chamados de proteinogênicos a ser identificado. Como os outros, é codificado pelo código genético, isto é, faz parte dos componentes das proteínas dos seres vivos.
Bem como outros aminoácidos essências, a treonina não é sintetizada por seres humanos, logo, sua ingestão dar-se por meio de proteínas que a contém. Entretanto, em microorganismos e em plantas a treonina é sintetizada a parti do ácido aspártico.
É sabido que a treonina existe em abundância na proteína imunoglobulínica. Há também estudos que trazem evidências experimentais quanto à relação do aminoácido quanto à manutenção da imunidade específica da parede intestinal dos seres humanos.
AS FUNÇÕES NO CORPO HUMANO E ALIMENTOS RICOS EM TREONINA
O nível de treonina deve ser controlado e seu nível quando mais próximo ao adequado ajuda a regular a produção de glicina e serina, aminoácidos que atuam diretamente na síntese de colágeno, elastina e tecido muscular, sendo estes, já uns dos benefícios de sua ingestão.
Além disto, a treonina auxilia em funções do sistema imunol´gico, o fortalecendo, ao estimular funções do timo, uma glândula que é responsável pelo desenvolvimento dos linfócitos, além da produção de anticorpos. Ela também ajuda na prevenção da depressão, melhora a cicatrização e fortalece os ossos.
Isto pode vir a conduzir um desparecimento progressivo da massa muscular do corpo, chegando a de 0,5% a 2% a cada ano. Este processo é chamado de sarcopenia, que acaba por ser responsável pela gradual perda da autonomia dos idosos.
Quanto à ingestão, um adulto deve ter aproximadamente 20 miligramas de treonina pelo quilo que pesa. Lembrando que o corpo não é capaz de sintetizar este aminoácido, vamos aos alimentos que a contém: Filé de peito de peru, alimentos à base de soja, carne de porco, carne bovina, laticínios em geral, com variações de quantidade, fígado, bovino ou de ave, feijão e lentilha, salmão, clara do ovo e camarão.