Aminoácidos não essenciais: Cisteína funções e importância

all browser

Mais um dos aminoácidos considerados não essência, ou seja, não pode ser sintetizada pelo organismo humano a partir de outras moléculas, a cisteína é um dos poucos com este tipo que contém enxofre em sua composição. Ela também é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, isto a faz ser um dos componentes básicos das proteínas dos seres vivos.

Formada por duas moléculas de cisteínas, pode ser convertida na em outra forma pelo organismo, dependendo da necessidade. Chamada de cistina, esta outra forma é considerada a forma estável da cisteína. Elas são usadas frequentemente como sinônimos.

Isolada em um primeiro a partir de cálculos renais, na forma de cistina, a palavra cisteína é original da palavra grega kustis, que significa bexiga. Usa não apenas em investigações laboratoriais, mas também na forma de suplemento alimentar, de produtos farmacêuticos e de cuidado pessoal, contudo, uma de suas maiores aplicações é na produção de aromas.

Industrialmente, também é usada em locais como pastelarias e padarias, em seus doces, por não excederem as dezenas de ppm, que amaciam a massa e reduzem o seu tempo de processamento. Quanto reage com açúcares, a cisteína se transforma em um produto de gosto semelhante ao da carne.

AS FUNÇÕES NO CORPO HUMANO E ALIMENTOS RICOS EM CISTEÍNA

Importante na síntese da glutationa, a cistina, quando falta, limita a síntese da molécula pelo organismo. Isto se dá pelo fato da glutationa ser um antioxidante endógeno importante, com capacidade de neutralização de radicais livres que são constantemente gerados a partir da atividade metabólica o que promove a desintoxicação do fígado.

Entre outros benefícios da cisteína se encontram a ajuda ao sistema imunológico e a processos inflamatórios, a melhora da pele e do cabelo, o combate à osteoporose e o ganho de massa muscular. Entretanto, altas doses desse aminoácido podem ser danosas, causando efeitos colaterais, por isso, o acompanhamento se torna ainda mais primordial para a ingestão da cisteína.

Já a sua falta, em raros casos, pode desencadear inchaços, letargia, lesões na pele, deficiência do sistema imunológico e susceptibilidade a danos oriundos de toxinas do metabolismo de substâncias pelo fígado e pelos radicais livres.

Os alimentos ricos em cisteína são, geralmente, também abundantes em proteína como carne, ovos, peixes, produtos lácteos, aves, girassol, nozes e soja. Em menores escales, o aminoácido pode ser encontrado em brócolis, pimentão, vermelhe e amarelo, cebola e alho.