Fósforo é um dos materiais que participa da formação dos ossos e dentes juntamente com o cálcio. As maiores concentrações de fósforos estão no esqueleto, nos tecidos moles, músculos, no fígado e no baço. Além disso, o mineral participa das contrações musculares e é um dos principais elementos para armazenamento e transporte de energia, formando a ATP (adenosina trifosfato). Desempenha ainda importante papel na constituição da membrana celular, uma vez que participa da composição dos fosfolipídios.
O fósforo está presente em grande quantidade em uma boa variedade de alimentos e é de fácil absorção. Em 100g de queijo prato podem ser encontradas 630mg de fósforo, quase toda a quantidade diária recomendada do mineral, que é de 700mg. Outras fontes de fósforo incluem queijo parma e minas, castanha do pará, castanha de caju, amêndoa e amendoim. Cerca de 70% de todo o fósforo ingerido na alimentação é absorvido pelo organismo sem maiores dificuldades.
Efeitos da deficiência e excesso de fósforo
Apesar de ser abundante na alimentação e de fácil absorção, problemas como alcoolismo, diarréias, vômitos, pancreatite, bem como o uso de antiácidos gástricos em tratamentos prolongados, podem causar deficiência de fósforo. Quantidades reduzidas do mineral no organismo provocam dores ósseas, osteomalácia, pseudofraturas, hipoparatiroidismo, resistência à insulina, hipocalciúria, taquicardia, dificuldades de raciocínio e memorização. O excesso de fósforo é identificado como hiperfosfatemia e pode causar hipertensão, confusão mental, parestesias nas extremidades do corpo (alterações do nível de sensibilidade) e formação de cristais de fosfato que podem bloquear artérias causando prejuízos à circulação sanguínea e levar à arteriosclerose, derrames e ataque cardíaco. Na dúvida, consulte seu médico. Nunca realize suplementação sem orientação de um profissional médico.