O triptofano é mais um dos aminoácidos essenciais ao ser humano, isto é, não pode ser sintetizado naturalmente, precisando de uma dieta para se fazer presente. Além disto, é o precursor da melatonina e da serotonina.
Capaz de absorver luz ultravioleta, este aminoácido foi isolado pela primeira pelo bioquímico britânico Frederick Gowland Hopkins no ano de 1901. Isto foi feito através da caseína, com 600g dela pura pode-se obter entre 4 e 8 grama de triptofano.
Regula diversos mecanismos fisiológicos, sendo encontrado principalmente na corrente sanguínea e em proteínas transportadoras. Com a vitamina B3 e com o magnésio, o triptofano atua como precursor da serotonina, que é um neurotransmissor que responde pela sensação de prazer e bem-estar.
AS FUNÇÕES NO CORPO HUMANO E ALIMENTOS RICOS EM TRIPTOFANO
Justamente pelo fato da capacidade de promoção da sensação de bem-estar e de prazer, triptofano está associado ao tratamento e à prevenção da depressão, mais diretamente por ser um precursor natural da serotonina. Também por causa da serotonina, é indicado para tensão pré-menstrual (TPM), no intuito de regular o humor.
Pode ajudar também no controle do peso, novamente por causa da serotonina, sendo importante para manutenção do peso e, por consequência, para o emagrecimento. Ainda no âmbito alimentar, pode aumentar a saciedade, sendo um combatente para compulsão alimentar.
Além disso, por causa da serotonina, o triptofano pode ajudar a combater a insônia pois induz ao sono natural. Também diminui a hiperatividade, alivia enxaqueca e reduz a ansiedade e a sensibilidade à dor.
Entre o alimentos ricos em triptofano estão: carnes magras, atum, salmão, leite e derivados, chocolate amargo, banana, linhaça, aveia, castanhas, sementes de abóbora, quinoa, abacaxi e leguminosas, em especial lentilha e feijão azuki.
Tirando os alimentos que abundam o triptofano, ele pode ser ingerido através de suplementos a sua base, na forma de L-triptofano em cápsulas. A partir das necessidades individuais, as doses variam, por isso, antes do consumo suplementado deste aminoácido a orientação médica torna-se ainda mais fundamental.
