Aminoácidos não essenciais: Glicina funções e importância

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Com nome oriundo da língua grega devido ao seu sabor adocicado, glykos, em grego, significa doce, a glicina é um aminoácido codificado pelo código genético. Isto a faz, além de um componente das proteínas dos seres vivos, um aminoácido não essencial, isto é, pode ser produzida, ou sintetizada, pelo corpo humano.

Considerada o menor entre os 22 aminoácidos, a glicina é classificada como um aminoácido glicogênio, isto é, trabalha diretamente com o fornecimento de glicose necessário para o corpo humano desempenhar tarefas diárias.

Embora primordialmente um aminoácido não essencial, como falado, é possível obter glicina por meio de dieta que inclua proteínas de origem animal, cereais e algumas verduras.

AS FUNÇÕES NO CORPO HUMANO E ALIMENTOS RICOS EM GLICINA

Serve principalmente para regulamentação da glicose no sangue o que, em alguns casos, pode trazer uma melhora significativa aos níveis de energia e ao combate à fadiga. Fornece também, ao corpo humano, a glicose necessária para realização de funções metabólicas.

Dentre outras funções exercidas pela glicina compreendem a redução da ansiedade e da depressão, a melhora na concentração e na participação na formação do DNA, do RNA e da síntese de colágeno e da creatina. Com isto, influencia no crescimento muscular, no funcionamento cerebral, do sono e da digestão.

Alguns estudos preliminares ligam à glicina com a prevenção do câncer, em um papel coadjuvante, a exemplo de casos de melanoma. Pesquisadores observaram o aminoácido como inibidor do crescimento tumoral em ratos de laboratório. Também exerce função antioxidante.

Quanto à ingestão de glicina por alimentos de origem animal, ela pode ser encontra em carne bovina com baixo teor de gordura, peixe, frango, queijo light, leite e iogurte desnatados, ovos, lentilha, grão de bico, feijão, amaranto, gérmen de trigo, arroz integral, quinoa, aveia, couve, abóbora, espinafre, alface, milho, aspargo, brócolis, gelatina sem sabor, sementes de abóbora, algas marinhas e proteína isolada de soja.

Também há possiblidade de ingestão através de suplementação, com dose variando a partir dos objetivos específicos e da orientação médica. Uma dose de até 3000mg não costuma causar efeitos colaterais.